José Horta Manzano
O Google não mente?
Pesquisas no Google valem o que valem. Não há garantia alguma de resultado acurado. Assim mesmo, ainda que não se possa jurar por elas, sempre dão uma indicação geral.
Acabo de fazer uma experiência caseira. Associei o termo “corrupto” ao nome dos presidentes do Brasil dos últimos 25 anos e chequei no Google quantas menções aparecem. O resultado foi um tanto surpreendente. Eu não teria apostado que aparecessem nesta ordem:
Dilma corrupta : 280’000 menções
FHC corrupto : 622’000 menções
Temer corrupto : 1’460’000 menções
Lula corrupto : 1’880’000 menções
Bolsonaro corrupto : 12’000’000 menções
Interessante, não é? O mais mencionado, vencedor por ampla margem, é justamente o capitão.
O nome de Bolsonaro associado à palavra “corrupto” aparece 6 vezes mais que o nome do Lula nas mesmas condições. E olhe que Lula e Temer passaram pela casa prisão, fato que aumenta a probabilidade de serem vistos como corruptos.
Bolsonaro (ainda) não passou pela Papuda. Talvez um dia. O mundo dá voltas.