José Horta Manzano
A indecência do ministro da Educassão, Abraham Weintraub, escandaliza até doutor Bolsonaro – uma façanha! Acuado, o presidente procura “saída honrosa”, como se fosse possível medir comportamento de ministro jagunço por padrões de honra. Insustentável, o petulante tem de sair.
No Planalto, busca-se urgentemente uma sinecura ou um posto diplomático para acolher o banido. Este blogueiro sugere que o (quase) ex-ministro seja nomeado embaixador em Pequim. Não é excelente ideia? Volta e meia, ele se refere à China, nem sempre de maneira airosa. Uma mudança de ares e uma (longa) estada por lá haviam de fazer-lhe grande bem.
Para Weintraub, a nomeação seria prêmio e castigo ao mesmo tempo. Ele sairia de circulação e – longe dos olhos, longe do coração – sairia também da lembrança de todos. No Brasil, ninguém lamentaria. A solução contentaria Bolsonaro, que, como se sabe, é do tipo morde-assopra.
E tem uma cereja em cima desse bolo: o despudorado ex-ministro terá de comer no próprio prato em que cuspiu. E comer de pauzinho (em português: chopsticks)! Castigo agridoce.