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psicólogo

10/03/2023 por José Horta Manzano

Contrafogo

José Horta Manzano

Bombeiros que combatem incêndios florestais conhecem o princípio do contrafogo. A técnica consiste em extinguir o incêndio suprimindo o combustível. Para isso, acende-se um fogo um pouco à frente do incêndio principal; esse novo foco de incêndio, que tem de ser comportado e controlado, vai eliminar a vegetação naquela zona. Quando incêndio principal avançar e chegar a esse ponto, não vai encontrar mais madeira para queimar. Assim, se extinguirá.

Em sentido figurado, usa-se o termo “acender um contrafogo” para designar uma técnica utilizada em política: quando surge um escândalo com potencial de estrago, acende-se um contrafogo, ou seja, cria-se um novo escândalo, que abafará o primeiro. Nosso ex-presidente utilizava essa técnica dia sim, outro também.

O escândalo da propina das Arábias, paga em forma de diamantes destinados ao capitão, não sai das manchetes nem das conversas. Cada dia, novas revelações atiçam as chamas do incêndio. As pobres explicações do ex-presidente fugido não passam de balbuciamentos acanhados, insuficientes para aplacar as labaredas.

Nesse contexto de salve-se quem puder, um deputado bolsonarista de ar adolescente decidiu tomar as rédeas da situação e acender um contrafogo. Terá sido comandado por sua hierarquia? Difícil saber. O fato é que aproveitou o Dia Internacional dos Direitos da Mulher para dar um show de baixaria em plena Câmara Federal. Acredito que não é necessário repetir aqui as palavras sórdidas que o deputado pronunciou, cabecinha encimada por uma peruca amarela – o Brasil inteiro tomou conhecimento.

O que me perturba não é tanto o tom arrogante do rapaz que olha com desdém seus compatriotas menos afortunados – essa soberba é própria a todos os devotos do capitão. O que me impressiona é a fixação que essa gente tem em matéria sexual.

“Imbrochável” foi o neologismo que Bolsonaro criou e pronunciou em diversas ocasiões referindo-se a sua pessoa. Teve também aquela vez em que ele chamou os brasileiros de “maricas” por tentarem se proteger contra a covid. O fato de ter uma filha mulher, que ele qualificou de “fraquejada”, também enriquece a coleção. E o episódio do “golden shower”, que ele fez questão de divulgar para toda a população? Lembro ainda do dia em que, no cercadinho, ele se virou para um repórter que tinha feito uma pergunta incômoda e o insultou dizendo que “tinha uma cara terrível de homossexual”.

Ficou claro que Bolsonaro sofre de pesados distúrbios de identidade sexual. Sua fixação com o assunto o denuncia. O que eu não sabia é que a doença é contagiosa. Talvez por se sentir muito próximo ao ex-presidente ou talvez por ter passado muito tempo próximo a ele, o deputado com ar adolescente demonstra ter absorvido o cacoete. Ou talvez essa característica já lhe venha de nascença. O moço vai pelo mesmo caminho que Seu Mestre: demonstra fixação em matéria sexual. Podia ter escolhido outro tema pra rodar a baiana: falar mal dos índios, do currículo escolar, da Nicarágua, do ministério do Lula. Mas não, foi atraído pela matéria sexual.

No caso do deputado, um bom psicólogo pode até resolver o transtorno. Já para o ex-presidente, psicólogo não resolve. É bom ir chamando logo a equipe do manicômio. E que tragam injeção de calmante e camisa de força.

Post scriptum
O contrafogo do rapaz não funcionou, deu chabu. Os profissionais da mídia tradicional não são bobos – deram pouca atenção ao discurso indecoroso. As joias continuam sob os holofotes e Bolsonaro, na berlinda.

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Postado em Brasileirices | Com a tag bolsonarista, Câmara Federal, contrafogo, deputado, Dia Internacional dos Direitos da Mulher, fixação, fraquejada, imbrochável, maricas, peruca, psicólogo, psiquiatra, sexual | Deixe um comentário
28/01/2016 por José Horta Manzano

Psicólogos falta?

José Horta Manzano

Chamada da Folha de São Paulo, 28 jan° 2015

Chamada da Folha de São Paulo, 28 jan° 2015

Não tenho estatísticas precisas, mas é lícito supor que, de 100 pessoas que leem a chamada, talvez 95 sigam adiante sem ler o artigo. Portanto, a redação da primeira página de edição online é crucial. Deslizes, erros de gramática, incoerências ganham visibilidade. O jornal acaba sendo julgado pelo que escreve na página principal.

Isso é o que penso eu. Tudo indica, no entanto, que responsáveis pela apresentação do veículo não sejam da mesma opinião. Duas esquisitices foram cometidas na chamada acima.

A palavra explosiva dispensa as aspas. De fato, não se trata de ironia nem de exagero: foi assim que a OMS descreveu a epidemia. Nada justifica o par de urubus.

Pior que isso, é o erro de concordância. “Falta psicólogos”? Ai, ai, ai… Quer dizer que psicólogos falta? Tsk, tsk. Este blogueiro é do tempo em que o verbo concordava com o sujeito em número e pessoa. Deve ser a ‘Pátria Educadora’ apostando firme na novilíngua.

Chamada d'O Globo, 28 jan° 2015

Chamada d’O Globo, 28 jan° 2015

No mesmo momento, O Globo dava chamada semelhante. Não cercou a palavra explosiva de aspas. Acertou. Ainda por cima, escreveu vírus zika na ordem conveniente, fugindo ao exótico ‘zika vírus’. Fez bem.

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Postado em Erraram, Este blogueiro é do tempo em que, Línguas, Rapidinhas | Com a tag alerta, chamada, contágio, desmazelo, espalha, explosivo, Folha de São Paulo, O Globo, OMS, online, psicólogo, vírus zika | 5 Comentários
06/12/2015 por José Horta Manzano

No consultório

by Carlos Estevão de Souza (1921-1972), desenhista pernambucano

by Carlos Estevão de Souza (1921-1972), desenhista pernambucano

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Postado em Humor | Com a tag Carlos Estevão de Souza, consultório, desenhista, humor, pernambucano, psicólogo | 1 comentário
13/10/2015 por José Horta Manzano

A lei? Ora, a lei…

José Horta Manzano

Futebol 1O comentário debochado sobre a abrangência da lei é atribuído ao vice-campeão de longevidade entre os mandatários brasileiros: Getúlio Vargas. (Só Dom Pedro II ficou mais tempo.) Visto que não há registro sonoro e que nenhuma eventual testemunha sobreviveu, perdura a dúvida. Afinal, Getúlio disse ou não disse isso?

Seja como for, que o medalhão tenha ou não pronunciado a frase, ela é radiografia de uma das mazelas nacionais: o pouco caso que costumamos fazer de preceitos, regras e obrigações. A lei? Ora, a lei…

Cada um, no íntimo, acredita que restrições e proibições foram criadas para os outros, não para ele mesmo. Pergunto eu: como é possível que o descaso com as regras, um dos pilares da vida em comunidade, seja tão disseminado entre nós?

A resposta não é simples porque a causa não é única. Por minha parte, acredito que princípios básicos como o respeito a regulamentos aprendem-se em casa. Cabe à escola apenas reforçar. Que sociólogos, psicólogos e pedagogos se deem as mãos e levantem a bandeira.

Zico 1A Fifa, como todos sabem, está abalada por escândalos de rapina e de nepotismo. Cabeças importantes estão rolando, o que abre o apetite de pretendentes ao trono da federação. Um dos que andam botando olho gordo é o carioca Arthur Antunes Coimbra, o Zico, jogador que deixou marca notável na história do futebol brasileiro.

Ele não é o único. Muitos gostariam de ser eleitos para a presidência da Fifa. É uma boquinha e tanto. Fama, glória, reverências, salário elevado vêm junto com o cargo. É pra ministro nenhum botar defeito.

Justamente por se tratar de posto tão cobiçado, o regulamento exige que cada candidato seja apoiado por pelo menos cinco federações nacionais. É peneira prévia, destinada a evitar uma enxurrada de candidaturas. Faz sentido.

Em entrevista concedida à Folha de São Paulo, o Zico se insurgiu contra esse ponto do regulamento. «Por que eu, com 45 anos de vida no futebol, preciso ainda de cinco cartas para me candidatar?»

Fifa 1O questionamento do possível futuro candidato pode até ter fundamento. Essa barreira pode vir a ser removida no futuro. Ou reforçada, quem sabe? No momento, contudo, a lei é essa. Vale para todos, inclusive para quem tem «45 anos de vida no futebol».

Pega mal um pretendente ao trono já contestar, antes da eleição, um ponto do regulamento que não lhe convém pessoalmente. É bola fora.

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Postado em Brasileirices | Com a tag Dom Pedro II, eleição, Fifa, futebol, Getúlio Vargas, lei, obrigação, pedagogo, presidência, psicólogo, regra, regulamento, respeito, sociólogo, Zico | 1 comentário
08/06/2015 por José Horta Manzano

Um psicólogo na presidência

Myrthes Suplicy Vieira (*)

Lettre psiQuem mais qualificado haveria para ler a alma nacional, ajudar a reverter as fragilidades e estimular os pontos fortes de nossos concidadãos?

Quem mais preparado para apontar os vícios nacionais, colocar a nu nosso complexo de vira-lata, nosso viés de colonizados, nosso amadorismo, nossa eterna dependência emocional das figuras de autoridade?

Psicologia 1Quem mais estudado para identificar aquilo que nos motiva na busca por autonomia e prosperidade e aquilo que nos atrapalha na hora de consolidarmos nossas conquistas?

Quem mais perspicaz para alertar a nação quanto aos efeitos deletérios da eleição da economia como prioridade máxima e da colocação do bem-estar das pessoas a reboque das oscilações financeiras nacionais e internacionais?

Quem mais apto para mostrar que, acima e além da cultura, reside um bicho-homem dentro de cada um de nós? Um bicho que, é verdade, se comporta de acordo com as normas ensinadas de gênero, idade, classe social, raça, crença religiosa e princípios morais mas um bicho que também, como qualquer outro mamífero, manifesta seu instinto gregário, seu desejo de cooperação mútua, seus anseios de liberdade?

by Geraldo "Passofundo" Fernandes, desenhista gaúcho

by Geraldo “Passofundo” Fernandes, desenhista gaúcho

Quem mais apropriado para retirar o véu da hipocrisia e ensinar que só almas doentes querem controlar os passos dos outros, impor opiniões, impedir a alegria das descobertas próprias? Para revelar sem meias palavras que, por trás da violência, do vandalismo, do desejo de destruição, há sempre alguém que foi negligenciado socialmente, abusado emocional ou fisicamente?

DesesperoQuem mais consciente do fato de que nossa imensa diversidade étnica e ecológica constitui o grande trunfo do país? Quem mais isento para mostrar que toda e qualquer divisão entre diferentes é só um estratagema político perverso? Quem mais sagaz para revelar que atos falhos são apenas rupturas momentâneas de nossa censura interna causadas pelo acúmulo de pressão e que, assim, deixam escapar o que se nos vai na alma?

Pensando bem, talvez fosse melhor eleger um psicólogo para um alto cargo no legislativo. Sabemos todos que os psicólogos são muito bons para teorizar mas nem sempre alcançam a excelência na implementação de suas ideias. Mais inquietante, quando falham no teste de realidade, alcançam o virtuosismo para apresentar explicações e justificações. Talvez suas contribuições fossem mais significativas se se limitassem a iluminar a mente daqueles que têm o dever constitucional de criar as leis e zelar por seu cumprimento.

STFAprofundando um pouco mais o raciocínio, talvez a colocação ideal para um psicólogo fosse a de ministro-chefe do Supremo. Só dessa forma se poderia garantir que, quando houvesse algum embate entre forças políticas opostas ou entre membros do executivo e do legislativo, a causa vencedora viesse embalada pelo douto saber, apartado das paixões humanas.

Mas, espere um pouco, acabo de me dar conta: conhecimento não é sinônimo nem de ação nem de caráter! Concluindo, proponho que todo e qualquer candidato a cargos eletivos seja compulsoriamente submetido a alguma forma de processo psicoterapêutico…

Louco 1Ah, meu velho e querido Machado, desculpe-me o surto de infantilidade. Já estou pronta a me internar no manicômio mais próximo.

(*) Myrthes Suplicy Vieira é psicóloga, escritora e tradutora.

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Postado em Coluna da Myrthes, Textos alheios | Com a tag amadorismo, complexo de vira-lata, diversidade, hipocrisia, manicômio, ministro, Myrthes Suplicy Vieira, presidência, psicólogo, STF, vandalismo, vícios nacionais | Deixe um comentário

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