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28/03/2022 por José Horta Manzano

Dano colateral

José Horta Manzano

Zürich Versicherungs-Gesellschaft (ou Zurich Insurance Group, ou simplesmente Zurich) é a maior seguradora suíça. Como seu nome não deixa mentir, a empresa foi fundada na cidade de Zurique. Isso ocorreu exatamente 150 anos atrás.

Suas primeiras atividades se resumiam a assegurar o transporte de mercadorias que, desembarcando no porto holandês de Rotterdam, subiam o Rio Reno em balsas até a cidade de Basileia, importante porto fluvial suíço. De lá, seguiam caminho por estrada de ferro. Século e meio depois, boa parte das mercadorias importadas no país continua fazendo o mesmo percurso.

Com o tempo, a Zurich cresceu e engordou até tornar-se a maior empresa de seguros do país e uma das grandes do mundo. Suas atividades corriam tranquilas até que, no mês passado, Vladímir Putin teve a trágica ideia de invadir a Ucrânia – nação inofensiva, cuja maior uruca é ser vizinha da Rússia.

Não se sabe até hoje exatamente por que razão, as forças invasoras resolveram pintar – mal e porcamente, diga-se – um Z em seus caminhões e tanques de guerra. Dizem que é para distingui-los dos tanques do adversário. A história parece mal contada, visto que bandeiras e uniformes existem exatamente com essa finalidade: distinguir as tropas de cada campo. O Z é perfeitamente supérfluo.

O problema é que, em poucas semanas, um Z maiúsculo passou a ser identificado como apoio aos russos e à invasão. Aliás, como contei aqui alguns dias atrás, pelo menos um atleta russo já foi punido por ter mandado bordar essa letra no uniforme que vestiu num campeonato qualquer.

Como é fácil imaginar, em 150 anos de história, o logo da empresa de seguros suíça evoluiu, acompanhando a evolução das artes gráficas. Nos anos 1980, quando a Rússia ainda era conhecida como União Soviética e Putin não passava de obscuro burocrata dos serviços secretos, a Zurich Seguros modernizou sua identidade visual e adotou o Z como logomarca.

A guerra de Putin veio estragar tudo. Visto que o Z dos tanques russos tornou-se, num tempo relâmpago, mais conhecido que o da seguradora, os dirigentes da empresa acharam mais prudente eliminar a letra do visual nas redes sociais. Vai ficar assim por enquanto, até que as coisas se acalmem. Se se acalmarem.

Não ficou claro se as perdas ocasionadas pela mudança forçada do logo estavam no seguro.

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02/04/2021 por José Horta Manzano

Bandeiras: Brasil e Mercosul

José Horta Manzano

Bandeira Brasil
Bandeira nacional (ou supranacional) não é estandarte de escola de samba nem flâmula de time de futebol. É péssima ideia pôr nela desenhos complexos, miúdos, detalhados. É igualmente ruim escrever palavras, frases, lemas – tudo o que exigir leitura. Bandeira não funciona como logo de empresa.

A bandeira ideal tem de ser reconhecível de longe, no meio de outras. Até uma criança deverá ser capaz de identificá-la. Terá desenho simples e cores definidas. É importante que os elementos sejam dispostos de forma simétrica, para fazer que ela possa ser vista dos dois lados. Em resumo, tem de ter personalidade.

Nossa bandeira verde-amarela peca em alguns desses pontos. Traz palavras escritas, o que não é recomendado. Essas palavras, que são o lema da nação, continuam tão incompreensíveis e tão distantes da realidade como eram 130 anos atrás, quando foram inscritas ali. Representam o presente a louvar ou o ideal a perseguir? Sabemos todos que nosso presente não é o reino da ordem e do progresso. Sabemos também que, no passo atual, esses ideais se situam cada vez mais afastados de nossa realidade. Portanto, se não passa de abstração, esse lema nem devia figurar no símbolo da nação.

Além dessas considerações filosóficas, resta um fato concreto: a bandeira brasileira não poder ser vista dos dois lados. Olhando pelo avesso, as palavras aparecem invertidas. Devido a essas letras, mas também à faixa e às estrelas dispostas assimetricamente, ela tem frente e verso. Pra ser vista corretamente de ambos os lados quando ondula ao vento atada a um mastro, é preciso costurar duas bandeiras uma de costas para a outra, o que não é muito prático.

Bandeira Mercosul
Fundado há exatos 30 anos, o Mercosul sempre esbarrou em lutas políticas que pouco ou nada tinham a ver com o comércio. Embora não devesse ser assim, a simpatia (ou antipatia) entre governantes de turno tem condicionado as relações entre os países-membros. Como exemplo, temos a inclusão da Venezuela, que entrou pela janela, na esteira de um golpe urdido pelo PT da doutora Dilma.

O passo atravessado do Mercosul já começou na hora de dar nome ao mercado comum. O espanhol e o português, principais idiomas da região, têm a vantagem de serem muito semelhantes. Pois não é que, apesar de termos enorme quantidade de palavras em comum, foram escolher justamente uma que difere nas duas línguas? De fato, nosso Sul se diz Sur em espanhol. Vai daí, a associação tem dois nomes, um para cada língua: Mercosur para eles, Mercosul para nós. Um ‘nós x eles’ deslocado no tempo e no espaço.

É pena. Podiam ter escolhido Mercoaustral, por exemplo. Ou qualquer outra palavra, existente ou inventada. Tremenda falta de imaginação.

Para piorar, resolveram inscrever o nome na bandeira. Como resultado, temos hoje duas diferentes versões da mesma bandeira, uma para cada língua, numa demonstração explícita de desunião e desentendimento entre membros. Exatamente o oposto do que se queria construir. Já imaginaram uma bandeira da Europa com a expressão União Europeia inscrita nas 24 línguas oficiais da organização?

Como é que se diz insensatez nas nossas duas línguas irmãs?

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25/11/2020 por José Horta Manzano

Crime no Carrefour

José Horta Manzano

Quero dar minha visão sobre o crime perpetrado no Carrefour. O que vou dizer não é agradável. Quando se deseja resolver um problema, o primeiro passo é reconhecer sua existência. Fazer cara de paisagem e fingir que não viu, como fazem muitos neste caso, não ajuda.

Tenho lido o que pensam dezenas de analistas sobre o triste ocorrido. Todos concordam que é absurdo contratar brutamontes desequilibrados e mal formados, enfiar-lhes um uniforme e dar-lhes a tarefa de garantir a segurança de um estabelecimento comercial. Concordo, sem dúvida, mas acho que o mal é maior e o buraco, mais profundo.

Aos 60 anos de existência, o grupo francês Carrefour atua em 30 países. Seu faturamento mundial no ano passado foi de 80 bilhões de euros. A França é o maior mercado, ficando o Brasil em segundo lugar. Com todo esse portento, as lojas da França não guardam registro de ocorrência tão trágica quanto foi a de Porto Alegre. Desavenças acontecem todos os dias, é da vida, mas nenhuma jamais atingiu nível tão exorbitante de violência.

O drama da semana passada deve nos levar a uma reflexão: por que razão, no Brasil, agentes de segurança se sentem livres para massacrar um cidadão? Faz dias que estamos perdidos em discussões improdutivas. Por um lado, analisa-se, sob todos os ângulos, o caráter racista do assassinato; por outro, organizam-se passeatas contra a rede Carrefour.

Ao fim e ao cabo, esses atos têm o poder de encobrir a realidade de nosso país, sem dar nem um passinho para reconhecer a realidade. Daqui a uma semana, o clamor popular terá baixado, e o problema continuará latente, mas encoberto e não resolvido.

Por que a violência come solta em nosso país?

A falta de treinamento dos seguranças é um dos componentes do drama de Porto Alegre, mas não responde à pergunta maior. O sentimento difuso de discriminação – contra pretos, nordestinos, mulatos, mulheres, pobres, homossexuais, estrangeiros, obesos, índios – é outro componente do drama, mas tampouco responde à pergunta.

Em terras menos violentas, apesar de pouco treinamento e de muito racismo, o resultado da abordagem seria a imobilização do cliente exaltado, não seu assassinato. Como é possível que, no Brasil, em que pese estarem mal formados, agentes de segurança achem natural transpor o limite entre a contenção de um rebelde e seu assassínio?

De pouco vai adiantar fazer passeatas contra o Carrefour ou quebrar a vidraça de suas lojas. De pouco vai adiantar fazer passeatas contra o racismo e as discriminações. É terrível dizer isto, mas não há como escapar: o problema não está no Carrefour nem no racismo, o problema está em nós. Em nós, sociedade brasileira. Em nós, herdeiros de um longo e trágico histórico de violência, escravidão, massacres, exploração da ignorância, lei do mais forte.

É importante exigir que agentes de segurança sejam selecionados com cuidado e recebam formação adequada. É importante, assim mesmo, ir além e refletir seriamente sobre as origens da insuportável violência nacional e sobre caminhos que levem ao apaziguamento de nossa sociedade. Quantos cadáveres são ainda necessários pra despertar essa reflexão?

Carrefour
É a palavra francesa para cruzamento (de ruas). Na Idade Média, o termo designava um cruzamento de dois caminhos. Na atualidade, só é usado quando se trata de avenidas largas ou de estradas de rodagem.

No latim medieval, o termo quadrifurcus (=que tem quatro forquilhas) indicava um cruzamento de dois caminhos, formando quatro esquinas. De quadrifurcus, evoluiu para carrefour. A mesma idéia está presente em nossa bifurcação. Neste caso, a imagem não vê quatro forquilhas, mas apenas duas.

Na logomarca da rede de supermercados, está presente a ideia de cruzamento, estilizada sob forma de duas flechas, uma voltada à esquerda e outra à direita. Entre as flechas, esconde-se um C maiúsculo, num formato que ilustradores chamam espaço negativo.

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05/01/2019 por José Horta Manzano

Slogan

José Horta Manzano

O distinto leitor que me acompanha já há de se ter dado conta de que costumo arrastar uma asa para o legalismo e para o oficialismo. Ressalve-se que, nos tempos excepcionais que vivemos, legalismo anda meio relativizado. De fato, desde que a bagunça sindical se instalou no andar de cima e abalou a estrutura de nossas instituições, ficou difícil distinguir entre o que é legal e o que não passa de erupção de vaidade de algum poderoso. Apesar das controvérsias, há esperança de que o novo governo ajude a repor a igreja no meio do povoado(*) ‒ que é como os franceses dizem pra “desbagunçar o coreto“.

Brasil – armas da República

Quanto ao oficialismo, as investidas contra ele não são obra exclusiva dos governos petistas. Agressões já tinham sido cometidas antes e continuam a ser desfechadas. No entanto, o Artigo n°13 de nossa Constituição é claro: «São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais». O grifo é meu. O texto é restritivo. A conjunção ‘e’ informa que a lista é exaustiva, ou seja, que a República não conta com outros símbolos.

Brasil – selo da República

Faz algumas décadas, alguém deu início à moda de criar slogan para o governo federal, devidamente acompanhado por logotipo adrede. «Brasil, um país de todos» foi um deles, Objeto de zombaria desde o lançamento, o povo trocou-lhe uma letra e ‘todos’ virou ‘tolos’. Um desastre. Veio depois o «Brasil, pátria educadora». Uma ironia numa terra de iletrados.

Se alguém imaginou que o novo governo, mais sóbrio, deixaria de recorrer a um expediente situado nas beiradas da lei, enganou-se. A equipe de doutor Bolsonaro acaba de lançar logo próprio, acompanhado de slogan. Por mais que a marca seja visualmente atraente, não cai bem ser lançada por um presidente que se diz militar, obediente, respeitoso da lei, da tradição e da hierarquia. Não estamos falando de estética, mas de falta de respeito à lei.

Brasil – “slogan” e logo do governo Bolsonaro

Símbolos da nação são os mencionados na Constituição, nem um a mais, nem um a menos. A nenhum cidadão é concedido o direito de “criar” símbolos além dos existentes. Fizesse questão de ilustrar a propaganda dos próprios atos, o governo teria de utilizar a bandeira, as armas ou o selo. Fora disso, não há salvação. O Estado brasileiro não é empresa comercial, que inventa novo mote de tempos em tempos. É esquisito que, nos altos círculos, os principiantes não tenham atinado isso.

(*) Remettre l’église au milieu du village é a expressão original.

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16/05/2016 por José Horta Manzano

A escolha de Michelzinho

José Horta Manzano

Achei uma graça o Michelzinho, filho de nosso ex-vice-presidente, ter escolhido o novo «logo» do governo do pai. Embora enternecedora, a manobra é ilícita. É pena.

Não é a primeira vez que o governo federal cria marca gráfica para identificar determinada administração. Quem não se lembra do «país de todos» ‒ que alguns, ousada e maldosamente, chegaram a distorcer para «país de tolos»?

Brasão TemerNo entanto, a repetição ad nauseam do ilícito não o torna legítimo. A Constituição Federal cuida do assunto. No Capítulo III ‒ Da Nacionalidade, se aloja o Artigo 13, que estipula que o português é o idioma oficial da República. O mesmo artigo dá também a lista exaustiva dos símbolos nacionais. São eles: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. E só.

Brasão Brasil de tolosNão pode haver «logo» nem «marca» adicionais. É dispositivo constitucional, que lei comum não tem o poder de alterar. Aos Estados, aos municípios e ao Distrito Federal, é permitido criar símbolos próprios. À Federação, não.

Portanto, o logo que acaba de ser escolhido por «Michelzinho», embora seja graficamente bonito, não pode ser usado oficialmente. Colide com a Consituição. Se for realmente agasalhado pelo pai ‒ professor de Direito Constitucional! ‒ vai cair pra lá de mal.

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