máxima
Outras máximas ― 59
Caladão
José Horta Manzano
Convocado a depor, ministro Weintraub mantém-se calado.
Cá entre nós, não é banal ser convocado a dar explicações à polícia por ter feito travessuras. Quando se está ministro, então, é mais grave. Quando se é ministro da Educação, ser chamado à ordem por ter proferido insultos é vexame a figurar em futuros livros de história.
Ajuizados, os romanos já haviam previsto a situação. Veja:
Outras máximas ― 58
Presente para presidentes
José Horta Manzano
Desde que o século virou, faz já duas décadas, a presidência de nossa maltratada República tem-se caracterizado por chefes de poucas letras. Não só os chefes – a característica se espalha pelos assessores e acaba marcando todo o pessoal que ocupa o palácio. Boa parte das decisões desatinadas que vêm freando o avanço do país encontra explicação nessa falta de luzes.
Um bom presente de ano-novo para a turma do Planalto seria um cartaz, a ser afixado em todos os locais e gabinetes (banheiros incluídos), com os seguintes dizeres:
Quem sabe acabam entendendo o recado? Não custa tentar. É para o bem do país, que não há outro jeito. Enquanto formos liderados por ignorantes, não vamos sair do atoleiro.
Outras máximas ― 55
Outras máximas ― 54
Outras máximas ― 53
Outras máximas ― 51
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Outras máximas ― 49
Outras máximas ― 48
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Outras máximas ― 45
Outras máximas ― 41
Outras máximas ― 40
Assistência
Outras máximas ― 30
«Quando o cavalheiro nervoso entrou no hospital dizendo “eu sou coronel, eu sou coronel”, o médico tirou o estetoscópio do ouvido e quis saber: “Fora esse, de que outro mal o senhor se queixa?”»
Sergio Porto (1923-1968), o Stanislaw Ponte Preta, escritor, cronista, radialista e compositor carioca.
Outras máximas ― 29
BARBA NON FACIT PHILOSOPHUM.
A barba não faz o filósofo.
Máxima latina. Visionários, os romanos já anteviam o que hoje nos parece óbvio.