José Horta Manzano
A propósito do encontro do capitão com o corpo diplomático, todos apontaram o dedo para o imperdoável erro de grafia da palavra inglesa “Briefing”, que apareceu na tela grafada “Brienfing”. Só essa mancada já teria bastado pra desmerecer o discurso, não precisava nem soltar aquele caudal de asneiras.
A língua inglesa tomou o termo briefing do latim breve (brevis), que chegou à Grã-Bretanha através do francês medieval bref. No original, a palavra corresponde a nosso breve (= curto, pequeno, que dura pouco tempo).
Em inglês, com o passar dos séculos, o sentido de briefing foi se alterando. Na língua atual, designa o ato de dar instruções preparatórias a alguém. Por exemplo, antes de uma missão, o piloto de guerra passará por um briefing, ocasião em que receberá instruções precisas sobre o que deve fazer.
Portanto, o “Brienfing” presidencial há de ter posto os diplomatas na incômoda situação de quem volta aos bancos da escola para receber instruções de um desvairado dirigente estrangeiro. Uma ousadia com forte potencial ofensivo.
Sorte tem a douta equipe presidencial de ter caído com diplomatas do século 21, que costumam ser gente letrada, que não liga para gesticulação de ignorantes. Em outros tempos, poderia até ser considerado casus belli – ato suficientemente grave para justificar uma declaração de guerra.
Pobre Brasil! Em apenas duas décadas, como te rebaixaram!
O que há de mais bizarro nessa história toda é ver a inconsequência desse homem. Um país com milhares de pessoas praticamente passando fome e esse insano preocupado com urnas eletrônicas, que inclusive deram a ele mesmo a vitória que o levaram a ocupar a cadeira de comando deste país surreal. O mais brutal é saber que teremos esse ser, juntamente com o outro inqualificável (do PT), na disputa pelo comando do barco nos próximos quatro anos. Que coisa medonha!
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Disse tudo! Obrigado pela visita.
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