José Horta Manzano
Faz dez dias, publiquei um artigo que detalhava a produção industrial do Estado de São Paulo cem anos atrás. Na ocasião, confessei minha ignorância quanto ao significado de «chapéu de chuva», oposto a «chapéu de cabeça» ‒ que apareciam entre os itens industriais.
Uma amiga minha, habituada ao falar luso, trouxe a boia salva-vidas. Ela me ensinou que em Portugal, ainda hoje, guarda-chuva se diz chapéu de chuva.
Mas é claro! As estatísticas paulistas de 1912 faziam a diferença entre os dois tipos de chapéu. De um lado, estavam os «chapéus de cabeça». De outro, os «chapéus de sol e de chuva», ou seja, sombrinhas e guarda-chuvas.
Agradeço a minha amiga pela argúcia e pela preciosa informação.
Pingback: Estatísticas de 1912 – Brasil de Longe