Myrthes Suplicy Vieira (*)
Sabíamos que você, gato inspirado,
Estava deveras acabrunhado e curioso
Dos motivos do tal instituto ter entrado
Em um sono misterioso
Alvíssaras, prezado companheiro,
Folgamos em lhe dizer que o pessoal acordou
E colocou mais brasa no braseiro
Através de duas pesquisas o fim do governo indicou
Informam que a rejeição subiu, como já sabíamos todos
E que a oposição seu patrimônio manteve intacto
E esperavam, impávidos, com esses dados causar impacto
Resgatar sua credibilidade junto aos tolos
Mas, oh, quanta ingenuidade
Já mais ninguém aguenta
Constatar a desdita da presidenta
E desacreditar no fim de sua impunidade
Só faltou explicar
Se, para tudo isso, contribuiu o ocorrido na Venezuela
Ou se o que eles buscavam era só confirmar
Que o Brasil não mais comporta esse bando de Zé Arruela.
Em tempo, será que o Papa Francisco podia
Rezar uma missa de réquiem e colocar um ponto final nessa agonia?
Um abraço carinhoso de suas amigas cachorras.
(*) Myrthes Suplicy Vieira é psicóloga, escritora e tradutora.
Pelo visto (“pelo” vistoso do gato José), ele tem bons amigos muito melhor informados do que os que cercam o famoso Louro José. E já que (pelo nome) o felino me parece ser símbolo de um certo homem bem informado, quero ser o melhor amigo do homem. P.S.::: Belos versos…!
CurtirCurtir
O gato do José comovido pelos versos além de procurar pessoas que possam fazer gestão junto ao Papa Francisco está oferecendo carta de chamada para que suas amigas possam se abrigar longe da tempestade que se avizinha!
CurtirCurtir