O governo federal gasta, anualmente, R$ 8,2 bilhões para manter mais de 69 mil servidores ativos que ocupam cargos já extintos, como ascensoristas, datilógrafos e técnicos de manutenção de videotape.
Entre 2014 e 2015, o governo contratou afinadores de instrumentos musicais e datilógrafos. Apesar de tais cargos terem sido extintos em 2019, os servidores permanecerão na folha de pagamento pelos próximos 53 anos.
Ainda existem servidores ativos que ocupam cargos de açougueiro, chaveiro, encadernador e operador de telex.
(*) Ascânio Seleme é jornalista. Trecho de artigo publicado no jornal O Globo de 1° jan° 2022.