Cláudio Humberto (*)
Tratando mal quem a cerca, Dilma firmou má reputação por casos como o da ajudante de ordens que abandonou o serviço no meio do dia, cansada de grosserias. E o do médico da Presidência, que virou paciente por estresse. Ou também daquele dia em que, brandindo um cabide, investiu contra uma pobre camareira, que deve estar correndo até hoje.
Fazem também a delícia do serpentário do Itamaraty histórias de sua curiosa mania de considerar que objetos de hotéis de luxo são seus.
Diplomatas passaram vergonha, certa vez, em Buenos Aires, ao serem cobrados por algo que faltava após Dilma deixar o hotel Four Seasons. A mesa de jantar da suíte de Dilma tinha sido enfeitada com uma belíssima (e cara) toalha. Madame gostou tanto que a levou para casa.
Outro dia, ao deixar o hotel romano Westin Excelsior (diária de R$8 mil), Dilma não se fez de rogada: levou dois travesseiros que tinha adorado.
O apego de Dilma por pertences de hotéis só se compara à atração que Lula nutre por vinhos caros, com os quais ele se fazia presentear por embaixadores.
(*) Cláudio Humberto, bem informado jornalista, publica coluna diária no Diário do Poder.