Carlos Brickmann (*)
Num país em que cada parlamentar tem até 80 assessores, em que os ministros do Supremo têm funcionários para puxar suas cadeiras, em que o presidente precisa colocar seus gastos no cartão em sigilo para evitar escândalo, em que candidatos usam bilhões públicos para a campanha, há gente que não sabe quando vai comer. Os campeões de gastos brigam entre si. Os famintos que se danem.
(*) Carlos Brickmann é jornalista, consultor de comunicação e colunista.