José Horta Manzano
Algo está esquisito.
Datafolha e Ibope divulgaram resultado de pesquisa sobre a intenção dos eleitores para o segundo turno de votação. Parecia até combinado: o resultado de ambos os insitutos foi i-dên-ti-co, com as vírgulas e os pingos nos is. Deu empate entre os candidatos.
Dia seguinte, vem a pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela revista IstoÉ. O resultado é drasticamente diferente do empate previsto pelas outras duas instituições.
Segundo o Sensus, Aécio é dono da preferência de 56,4% do eleitorado, enquanto dona Dilma fica com 43,6%. Falamos aqui de votos válidos. Não é nada, não é nada, são 13 pontos de diferença.
A revista IstoÉ, que pagou pelo serviço, divulgou a informação em manchete. O Estadão e a Folha de São Paulo deram a notícia bem de leve, en passant.
Sem ser especialista em análise de sondagens, devo dizer que os números desta última pesquisa fazem mais sentido. Não é concebível que a maioria dos brasileiros anistie os que lá estão e lhes conceda mais quatro anos de poder.
Seja como for, a discrepância entre as pesquisas é bizarra. Pra não dizer mais.
Sem dúvida, os dois institutos mais tadicionais estão em uma das seguintes situações: ou têm algo a ganhar com esses resultados “casados” até a eleição, ou estão receando perder algo em caso de resultado negativo das urnas, quero dizer, desfavorável ao atual governo.
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Acho que você acertou no milhar, Jaciel. Deve ser isso mesmo. Eles devem estar ressabiados com os desencontros do primeiro turno.
Abraço.
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