José Horta Manzano
Faz exatamente três meses que o professor José Alves Siqueira, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, assessorado por dezenas de pesquisadores, fez um balanço do estado atual de conservação do Rio São Francisco. Essa contribuição rara e preciosa à visão científica de um dos patrimônios maiores de nossa terra foi reunida no livro Flora das caatingas do Rio São Francisco: história natural e conservação, publicado por Andrea Jakobsson Estúdio.
A análise dos especialistas aponta para uma extinção inexorável do rio. Difícil acreditar, mas parece que assim é. Um artigo do Globo Ciência, publicado em setembro, dá explicação mais extensa sobre o problema. Confira aqui.
Nem posso imaginar que além de tudo que de inverso é feito, ainda se coloca carpas no rio; elas que são carnivoras e vão devorar todos os demais peixes.
Basta ver o que as carpas do Nilo fizeram nas suas aguas e em efeito domino, aos camponeses que tinham agricultura de subsitência na Tanzânia.
Além do mais, para cada avião russo que leva as carpas dali para a Europa onde ela é vendida, chegam eles todos carregados de armas!
Bonjour les degats!
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