Myrthes Suplicy Vieira (*)
O que foi feito de palavras tão úteis e precisas que frequentavam o vocabulário das pessoas antigamente, como cizânia e debacle? Essas duas eram as palavras preferidas de meu pai quando ele queria impressionar seus convidados, ao formarem uma roda para discutir o eternamente conturbado cenário político e econômico brasileiro, depois do jantar.
Hoje em dia, quando penso nos vocábulos mais comuns usados por intelectuais, psicólogos e cientistas políticos para se referirem ao atual quadro de embates irracionais nas redes sociais, como “polarização”, “polêmica”, “discurso de ódio”, …
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(*) Myrthes Suplicy Vieira é psicóloga, escritora e tradutora.
“Cliquei” mas não obtive o resto do artigo! wilma.
ieccmemorias.wordpress.com
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Não sei que dizer. Aqui funciona. Experimente no computador do cônjuge pra ver se vai. Quem sabe o problema está em abrir arquivos pdf?
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Se não conseguir, posso te mandar o texto inteiro.
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Não se preocupe. Já me encarreguei. Aqui, fiel leitor nunca fica na mão.
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Bilhante texto da Myrthes Suplicy Vieira, que nos faz refletir sobre as inquietantes transformações que estamos vivendo no processo da comunicação humana. O absurdo da “lógica” dos manipuladores de opinião, tão bem descrito por George Orwell em seu visionário 1984, já está aqui diante de nós, como uma realidade natural e previsível da nossa evolução. Temo que a “novilíngua” orwelliana, com suas simplificações, ausência de nuances e duplipensamentos, já se impôs entre nós, humanos, como uma espécie de esperanto ideológico global. Este é um fantasma que me assusta e que só posso descrever com um adjetivo (no sentido exato da palavra e não na gíria corrente): sinistro!
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Obrigada, Mônica. Você sempre gentil com meus esforços de comunicação. Eu ia acrescentar uma piadinha de que gosto muito, mas acabei desistindo porque o texto já estava muito longo. A piada é originalmente na língua inglesa, mas me permito traduzir porque acho que ela se encaixa à perfeição no pensamento do Clavè: Um purista da língua estava tendo um caso com uma mulher casada. Quando o marido foi viajar, eles resolveram fazer sexo na cama do casal. Quando estavam no meio da atividade, a porta se abre repentinamente e entra o marido, dizendo: “Meu Deus, estou surpreso…!”. O amante para tudo o que está fazendo, põe o óculos e responde: “Desculpe, essa é uma impropriedade linguística da sua parte. O senhor pode estar é atônito, estupefato. Nós é que estamos surpresos”.
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