Estou começando a ficar com raiva de você. É uma tortura saber que você desfruta desse paraíso enquanto eu tenho de assistir centenas ou milhares de pessoas se aglomerando nas ruas, praças, parques e praias, cantando e dançando, comendo e bebendo, sem máscara e sem amanhã. A inveja corrói meu fígado e meu espírito. Daria todo meu reino em troca de um pouco de friozinho, neve, montanha e silêncio.
Por aqui também há indisciplina que só rigorosa coerção segura. Ainda hoje ouvi relatos de aglomerações mostruosas em festas ‘rave’ por toda a parte no continente.
Na Espanha, pegaram os responsáveis, que agora correm risco de ir pra cadeia e ainda pagar multa de 600 mil euros (!). Na França, ficharam mais de mil indivíduos; os dois organizadores estão detidos e serão mui provavelmente condenados à prisão.
Os brasileiros não são piores nem melhores do que o resto da humanidade. Se problemas há, não será por falta de legislação. A lei existe. Quem incentiva a confusão e o comportamento ilegal e irresponsável é doutor Bolsonaro, justamente aquele que jurou cumprir e defender a Constituição. É ele a enorme pedra no caminho. Sem ele, o Brasil volta a ser como qualquer um dos demais. Sem o frio e sem a neve, naturalmente.
É verdade, mas, convenhamos: uma aglomeração monstro na Suíça – daquelas de interromper o trânsito e demandar a convocação do exército – deve reunir no máximo, digamos, 200 pessoas. Por aqui, basta JB se aproximar a nado em uma praia pequenininha para que cerca de 2.000 pessoas se joguem na água destemidas.
A ‘rave party’ organizada à sorrelfa na Bretanha (região do oeste da França) reuniu 3000 participantes, parte deles vinda do estrangeiro. A polícia conseguiu multar 1600 festeiros e prender uma dúzia.
Na Suíça, se houve aglomeração, não saiu na mídia. É que o povo é discreto e sabe burlar a lei sem se fazer notar.
Estou começando a ficar com raiva de você. É uma tortura saber que você desfruta desse paraíso enquanto eu tenho de assistir centenas ou milhares de pessoas se aglomerando nas ruas, praças, parques e praias, cantando e dançando, comendo e bebendo, sem máscara e sem amanhã. A inveja corrói meu fígado e meu espírito. Daria todo meu reino em troca de um pouco de friozinho, neve, montanha e silêncio.
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Por aqui também há indisciplina que só rigorosa coerção segura. Ainda hoje ouvi relatos de aglomerações mostruosas em festas ‘rave’ por toda a parte no continente.
Na Espanha, pegaram os responsáveis, que agora correm risco de ir pra cadeia e ainda pagar multa de 600 mil euros (!). Na França, ficharam mais de mil indivíduos; os dois organizadores estão detidos e serão mui provavelmente condenados à prisão.
Os brasileiros não são piores nem melhores do que o resto da humanidade. Se problemas há, não será por falta de legislação. A lei existe. Quem incentiva a confusão e o comportamento ilegal e irresponsável é doutor Bolsonaro, justamente aquele que jurou cumprir e defender a Constituição. É ele a enorme pedra no caminho. Sem ele, o Brasil volta a ser como qualquer um dos demais. Sem o frio e sem a neve, naturalmente.
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É verdade, mas, convenhamos: uma aglomeração monstro na Suíça – daquelas de interromper o trânsito e demandar a convocação do exército – deve reunir no máximo, digamos, 200 pessoas. Por aqui, basta JB se aproximar a nado em uma praia pequenininha para que cerca de 2.000 pessoas se joguem na água destemidas.
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A ‘rave party’ organizada à sorrelfa na Bretanha (região do oeste da França) reuniu 3000 participantes, parte deles vinda do estrangeiro. A polícia conseguiu multar 1600 festeiros e prender uma dúzia.
Na Suíça, se houve aglomeração, não saiu na mídia. É que o povo é discreto e sabe burlar a lei sem se fazer notar.
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