«A Petrobrás é nossa e ninguém tasca.»
Fecho de artigo publicado, em 20 mar 2015, no blogue do cidadão José Dirceu de Oliveira e Silva, que se deixa tratar – elegantemente – por Zé Dirceu.
O figurão e blogueiro tem percurso singular. É autor da proeza pouco comum de ter conhecido a prisão em duas ocasiões assaz distintas. Na juventude, foi mandado às masmorras por tentar derrubar o regime da República. Anos mais tarde, já maduro(?) e instalado na confortável posição de mandarim-mor, voltou ao xilindró por ter convertido o Planalto em balcão de negócios.
“A Petrobrás é nossa” é afirmação supérflua. Já nos tínhamos todos dado conta de que a empresa se tornou deles, do Zé e de sua turma. Nós, o povo brasileiro é que estamos tentando tomar de volta o que nos pertence de direito. Queremos reintegração de posse. Está difícil, mas hemos de chegar lá.
O figurão mostra que não perdeu a ingenuidade. Duas temporadas no cárcere não foram suficientes para ensinar-lhe o significado da palavra prudência.
Pois ele que se cuide, que a roda gira, e ninguém sabe o que nos reserva o amanhã.