José Horta Manzano
O «E daí» de nosso refinado presidente ecoou lá fora. Ao dar a notícia, os jornais tiveram de traduzir. Ficou assim.
The Guardian (Londres, Reino Unido) escolheu
«So what?»
El Tiempo (Bogotá, Colômbia) preferiu
«¿Y entonces?»
AskaNews (Roma, Itália) optou por
«E allora?»
Frankfurter Allgemeine Zeitung (Frankfurt, Alemanha) ficou com
«Na und?»
France 24 (Paris, França) decidiu-se por
«Et alors?»
Como se vê, malcriação tem tradução fácil em qualquer língua. Já presidente malcriado e desaforado é menos comum, por isso dá manchete.