Como desvirtuar um símbolo

José Horta Manzano

Será certamente por ignorância, não vejo outra explicação. O dito «gesto de Lenin», braço levantado com punho cerrado, tem-se demonstrado útil em muitíssimas ocasiões. Como aquela famosa palha de aço, tem 1001 utilidades.

A recrudescência de gente fazendo esse gesto é sinal de nossos tempos, pelo menos no Brasil e nos demais países sul-americanos.

Por um lado, mostra a ignorância histórica dos que ensaiam toscamente imitar o pai da Revolução Russa.

Por outro, revelam feio significado que se esconde atrás do símbolo. Explico.

Mão aberta, em qualquer cultura, indica generosidade, dádiva, acolhida, saudação. Mão fechada, em qualquer agrupamento humano, é sinal de avareza, de mesquinhez, de egoísmo, de amor a seus próprios interesses em detrimento das necessidades do próximo.

É a cara de nossos líderes atuais. E dos que pretendem tomar seu lugar.

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Vladimir Ilitch Lenin, o professor

Vladimir Ilitch Lenin, o original

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Dolores Ibarruri, la Pasionaria "Más vale morir de pié que vivir de rodillas"

Dolores Ibarruri, la Pasionaria
“Más vale morir de pié que vivir de rodillas”

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Lula de punho em riste ― 2013

Um imitador flagrado em 2013

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Dirceu: braço direito Crédito: Agência Estado

Dois imitadores tupiniquins
Crédito: Agência Estado

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Nicolás Maduro, o opressor

Nicolás Maduro, um imitador vizinho nosso

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Leopoldo López, o oprimido

Leopoldo López, o imitador que pretende derrubar o personagem retratado logo acima

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Venezuela: o resultado

O resultado da soma de ignorância com má-fé

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