Amigo cidadão

Cristovam Buarque (*)

[A esquerda brasileira] não percebeu que uma utopia possível e necessária consiste em acenar com um sistema nacional de educação com qualidade e equidade, independentemente da renda e do endereço, filhos de pobres e ricos na mesma escola com qualidade entre as melhores do mundo.

Além da visão do capital monetário, não percebeu os tempos do capital conhecimento, por isso prefere apoiar greves dos trabalhadores da educação a apoiar os interesses dos alunos. Prefere continuar como o partido do sindicato de professores em vez de ser o partido da educação.

(*) Cristovam Buarque (1944-) é professor emérito da Universidade de Brasília. A integralidade deste artigo está no Correio Braziliense. Clique aqui.

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