A desgraça de uns…

José Horta Manzano

Colombia 3A economia brasileira, hoje sabemos, começou a ser maltratada no segundo governo do Lula. Desde que dona Dilma assumiu o trono, a coisa piorou. Com a implantação, à força, de regras obsoletas às quais ela deu o nome de «nova matriz», a economia nacional passou a ser pisoteada.

Foi falta de tino. A chance de uma experiência econômica já fracassada em outros países dar certo no Brasil era nula. Deu no que deu. Estamos hoje, pires na mão, fazendo novena pra espantar o perigo de agências de classificação de risco rebaixarem ainda mais nossa nota.

Seja como for, o mal está feito. Como parecem longínquos aqueles primeiros anos do Lula em que, à custa de pesado investimento em marketing, o mundo nos tinha lançado um olhar surpreso e interessado. Àquela altura, alguns chegaram a acreditar que o gigante havia despertado. Iludiram-se. Infelizmente, era voo de galinha. O balão desinchou rápido.

Bogotá – centro antigo

Bogotá – centro antigo

Enquanto amargamos nós o risco iminente de descrédito e de fuga de capitais estrangeiros, há fila de países torcendo pra isso acontecer. O primeiro deles é nossa vizinha Colômbia. Este domingo, o diário El Espectador, de Bogotá, publicou análise sobre o assunto.

A agência Standard & Poor’s rebaixou a classificação do Brasil. A agência Fitch fez o mesmo. O periódico colombiano considera que falta pouquíssimo para o Brasil desaparecer da carteira do banco de investimento JP Morgan. Muitos fundos seguem a cartilha desse banco. Se nosso país deixar de ser recomendado, muito dinheiro vai bater em retirada.

Colombia 2E é justamente aí que entra a Colômbia. Com seus quase 50 milhões de habitantes, o país vizinho está longe de ser um zero à esquerda. É a terceira economia da América do Sul. Por enquanto, nossos dois países estão empatados na avaliação dos peritos. Caso o Brasil desça um degrau – basta unzinho só – sem arrastar a Colômbia na queda, bilhões de dólares sairão daqui para encher os cofres de lá.

Em Bogotá, também rezam novenas e trezenas.

Lula não gosta de Poor’s

Maurício Terra (*)

A declaração do ex-presidente Lula a respeito da reclassificação do Brasil pela agência Standard & Poor’s pode ser compreendida de 3 maneiras bastante diferentes:

Interligne vertical 11aou é uma mais uma bravata de petista para desqualificar opositores sem discutir o mérito da argumentação;

ou trata-se de pura e simples ignorância a respeito dos métodos utilizados para medição de riscos – reflexo do fato de seus sei lá quantos títulos de “doutor” não terem sido obtidos por méritos acadêmicos;

ou ainda é o caso de personalidade incapaz de confrontar adversidades, como uma criança que acusa o irmão pela traquinagem descoberta pelos pais.

(*) Excerto de artigo de Maurício Terra, publicado no DP de 12 set° 2015. Para ler na íntegra, clique aqui.